terça-feira, 3 de março de 2015

ALEGRIA DE SER MARIANO, MARIA MÃE DE DEUS, RAINHA DO CÉU

COROAÇÃO DE MARIA

Maria   Assunta ao céu e coroada !Maria   Assunta ao céu e coroada !Neste artigo, todavia, desejo ater-me somente no Dogma da Assunção e na Festa chamada: COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA. Com a proclamação do dogma da Assunção corporal de Maria ao céu, o título de Rainha e Senhora do universo, vem espontâneo aos teólogos, aos pregadores e aos papas. Para encerrar o Ano Santo de 1954, decretado pelo Papa Pio XII para celebrar o primeiro centenário do dogma da Imaculada Conceição, o Santo Padre escreveu a encíclica “Ad caeli Reginam” sobre a realeza de Maria e instituiu para toda a Igreja a festa de Nossa Senhora Rainha.

A festa da realeza de Maria a princípio foi celebrada no dia 31 DE MAIO, como conclusão do mês em muitos países dedicado a Maria, com suas belíssimas noites marianas e ladainhas cantadas. Introduziu-se o costume da COROAÇÃO DE MARIA, carregado de muita ternura, porque eram quase sempre crianças que coroavam a Mãe do Céu. A introdução da Missa vespertina diminuiu o interesse pelas “novenas”. A reforma litúrgica introduzida pelo Concílio Vaticano II (a.62-65) preferiu celebrar no dia 31 de maio O MISTÉRIO DA VISITAÇÃO e passou a festa de Nossa Senhora Rainha para o dia 22 de agosto, dentro da oitava da solenidade da Assunção de Maria ao Céu.

O Papa Pio XII , no dia 1o. de novembro de  1950, na Basílica de  São Pedro, dirigiu  a  cerimônia que ficou e ficará para sempre nos anais da Igreja Católica como uma das  mais solenes da era contemporânea,  o Dogma da Assunção da Virgem Mãe de Deus.  Vejamos alguns trechos da alocução de Sua Santidade firmada nessa cerimônia: “Veneráveis irmãos e  amados filhos e  filhas que vos haveis  congregado em nossa  presença e  todos vós que nos ouvis nesta Santa Roma e  em todos os  lugares do mundo católico. Emocionados pela proclamação como um dogma de  fé da Assunção ao céu da Santíssima Virgem, em corpo e alma, exultando de alegria que inunda os corações de todos os fiéis, agora satisfeitos em seus ardentes desejos, sentimos irresistível necessidade de elevar junto convosco o hino de graças à amada providência de Deus, que quis reservar para vós a alegria deste dia e a nós o conforto de colocar sobre a fronte da mãe de Deus e da nossa mãe um brilhante diadema que coroa suas singulares prerrogativas. (…)  Implorando há longo tempo, finalmente nos chega este dia, o qual por fim, é nosso. A voz dos séculos – deveríamos dizer a  voz da eternidade – é nossa. É a voz que, com a ajuda do Espírito Santo, definiu solenemente  o alto privilégio da celestial Mãe. E vosso é o grito dos séculos. Como se houvessem  sido sacudidos pelas batidas dos vossos  corações e  pelo balbuciar dos vossos  lábios, as  próprias pedras  desta patriarcal basílica vibram e juntamente com elas os inumeráveis antigos templos levantados em todas as partes em honra de Maria, monumentos de uma só fé e pedestais  terrenos do celestial trono da glória da Rainha do Universo, parecem exultar em pequenas batidas.(…) As muitas intranqüilas e angustiosas almas, triste legado de  uma idade violenta e  turbulenta, almas oprimidas, porém não resignadas, que já não crêem na bondade da vida e aceitam-na somente  como se fossem obrigadas a aceitá-la, ela lhes abre as  mas altas visões e  as conforta para contemplar que destino e  que obras ela há sublimado, ela , que foi eleita por Deus para ser Mãe do mundo, feita em carne, recebeu docilmente a palavra do Senhor. (…)  Enquanto suplicamos com todo o ardor que a Virgem Maria possa assinalar o retorno do calor, do afeto e da vida aos corações humanos, não nos devemos  cansar de recordar que nada deve prevalecer sobre o fato, sobre a consciência de  sermos  todos filhos da mesma Mãe, laço é de união através do místico Corpo de Cristo, uma nova era e uma nova Mãe dos vivos, que quer conduzir  todos os  homens  à verdade e  à graça de seu divino Filho. E agora, oremos com devoção.”

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