VOCÊ SABIA?

Porque teve Jesus de nos redimir justamente na cruz?




     A cruz  na qual Jesus, inocente, foi cruelmente executado é o lugar do mais extremo rebaixamento e abandono. Cristo, o nosso Redentor, escolheu a cruz para carregar a culpa do mundo e suportar o sofrimento do mundo. Assim, pelo Seu perfeito amor, Ele reconduziu o mundo à casa de Deus. [613-617, 622-623]

       Deus não nos podia ter demonstrado o Seu amor de forma mais eficaz que Se deixar pregar na cruz na pessoa do Seu Filho. A cruz era a forma de execução mais vergonhosa e severa da Antiguidade; a título de exemplo, os cidadãos romanos, independentemente da gravidade da culpa, nunca deviam ser crucificados. Portanto, Deus entrou no sofrimento mais abissal da humanidade; desde então, ninguém mais pode dizer: «Deus não sabe o que sofro.»

Deus estende as Suas mãos na cruz para abraçar os mais extremos confins do Universo. São Cirilo de Jerusalém (313-386/387, doutor da Igreja)

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Por que descansou Deus no sétimo dia?




Na metáfora da “semana do trabalho”, coroada por um dia de descanso (Gn 1, 1-2, 3), exprime-se quão boa, bela e sabiamente ordenada é a Criação. [337-342]

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Do simbolismo da “semana de trabalho” podem deduzir-se relevantes postulados: 1. Nada há que não tivesse sido chamado à existência pelo Criador. 2.Tudo quanto existe é, à sua maneira, bom. 3. Mesmo aquilo que se tornou mau tem uma essência boa. 4. Os seres e as coisas criados estão mutuamente relacionados e orientados. 5. A Criação reflete, na sua ordem e harmonia, a extraordinária bondade e beleza de Deus. 6. Na Criação existe uma hierarquia: o ser humano está sobre os animais, os animais sobre as plantas, as plantas sobre a matéria não vivificada. 7. A Criação caminha para o grande festim em que Cristo recolherá o mundo em Sua casa, tornando-Se Deus <<tudo em todos>> (1Cor 15,28).


O repouso de Deus, depois do trabalho, aponta para o aperfeiçoamento da Criação, que se encontra além de todo o esforço humano. [349]

Se é verdade que o ser humano trabalhador é o jovem parceiro do seu Criador (Gn 2,15), ele não pode, contudo, redimir a terra com a sua labuta. A meta da Criação é <<os novos céus e a nova terra>> (Is 65,17), realizada pela redenção dominical, um antegozo do descanso celeste, encontra-se acima do trabalho, o qual nos prepara para ele.

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O que tem a minha fé a ver com a Igreja?



Ninguém pode crer só para si mesmo, como também ninguém consegue viver só para si mesmo.


Recebemos a fé da Igreja e vivemo-la em comunhão com todas as pessoas com quem partilhamos a nossa fé. [166-169, 181]

A fé é aquilo que uma pessoa tem de mais pessoal, mas não é um assunto privado. Quem deseja crer tem de poder dizer tanto “eu” como “nós”, pois uma fé que não possa ser partilhada e comunicada seria irracional. Cada crente dá o seu consentimento ao Credo da Igreja. Dela recebeu a fé. Foi ela que, ao longo dos séculos, lhe transmitiu a fé, a guardou de adulterações e a clarificou constantemente. Crer é, portanto, tomar parte numa convicção comum. A fé dos outros transporta-me, como também o fogo da minha fé incendeia os outros e os fortalece. O “eu” e o “nós” da fé remetem-nos para os dois símbolos dos Apóstolos, que começa com Credo (“eu creio”), e o grande Símbolo Niceno-Constantinopolitano, que, na sua forma original, começava com credimus (“nós cremos”).

Fonte: YOUCAT

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