Segundo os seis graus da ascensão a Deus, são seis as potências da alma, pelas quais ascendemos do último ao sumo, do exterior ao interior, do transitório ao eterno, os sentidos, a imaginação, a razão, o intelecto, a inteligência, o ápice da memória, a centelha da sindérese. Esses graus, nós os temos em nós, plantados na natureza, deformados pela culpa, reformados pela graça, e devemos purificá-los com a justiça, praticá-los com a ciência, aperfeiçoá-los com a sabedoria. Não te erijas nunca em juiz nem desdenhes o próximo, mas quando o vires fazer algo que te desagrada, primeiro procura na tua consciência se existe algo que seja digno de repreensão e, se o encontrar, chama-te a ti mesmo réu daquilo pelo que querias condenar o teu próximo.
São Boaventura.
(Por: Aílton Guimarães)
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