sábado, 12 de julho de 2014

SANTO DO DIA 12 DE JULHO

Dia 12 de julho - São João Gualberto 

História: A graça decidiu todo o rumo da vida deste santo. Certo dia São João Gualberto encontrou em seu caminho o assassino de seu irmão, o qual procurava há tempo.

Desejoso de vingança, não pensou duas vezes e puxou a espada para matá-lo. Ao levantar a espada, o adversário, desarmado, suplicou-lhe perdão com os braços abertos.

Era uma sexta-feira santa. João comovido, lembrou-se Cristo de braços abertos: concedeu-lhe o perdão, abraçando-o e sentindo-se invadido por grande paz interior.

Decidiu entrar para o mosteiro dos beneditinos, mas devido a um desentendimento com o abade, por vê-lo fora da honra da Igreja e falsos pastores, encolerizado refugiou-se em um monte de nome Valeumbrosa, onde construiu o seu próprio mosteiro.

Foi uma experiência pioneira, já que lá se formaram os primeiros monges da ordem beneditina, que se declararam contra os falsos pastores, os abusos e a imoderada procura do dinheiro e honras.

Na Itália difundiu-se a fama e sabedoria de São João Gualberto. Antes de morrer, em 1073, recebeu a visita do papa Leão XI, que era seu amigo. Em sua vida, pregou a humildade, a doçura e a mortificação, sem ostentação e retórica , simplesmente usando o dom da sabedoria.

Oração de São João Gualberto: Deus, nosso Pai, São João Gualberto, movido pela vossa graça, perdoou o assassino de seu irmão. E neste gesto de amor ele pôde experimentar a vossa presença libertadora. Senhor, tende piedade de nós, quando achamos que perdoar as ofensas signifique fraqueza; quando, esquecidos da vossa Palavra, queremos pagar o mal com o mal, multiplicando indefinidamente violência sobre violência; quando, esquecidos da nossa vocação à reconciliação, contribuímos para o agravamento do ódio, da violência, do individualismo, da discórdia, da vingança, das injustiças, das guerras, dos morticínios, das guerras religiosas e de toda sorte de fanatismo, colonialismo e imperialismos. Tende piedade de nós, quando nos eximimos de nossas responsabilidades de sermos luz, sal e fermento para o mundo; quando nos servimos da religião para os nossos próprios interesses. Tende piedade de nós, Senhor, porque não sabemos nem pedimos, com súplicas e orações, a graça de perdoar e de ser perdoados.

Devoção: Luta contra a cobiça e o luxo que afligiam a vida religiosa da época.

Padroeiro: Dos que lutam contra as heresias.

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