quarta-feira, 8 de julho de 2015

O SANTO SACRIFÍCIO DA MISSA


Cân. 898 — Os fiéis tenham em suma honra a santíssima Eucaristia, participando activamente na celebração do augustíssimo Sacrifício, recebendo com grande devoção e com frequência este sacramento, e prestando-lhe a máxima adoração; os pastores de almas, ao explanarem a doutrina sobre este sacramento, instruam diligentemente os fiéis acerca desta obrigação.


PELAS ORIGENS DA SANTA MISSA

Apresentamos a nossos leitores mais um trabalho de Francisco Lafayette de Moraes escrito na intenção de todos os católicos que, tendo tomado conhecimento da Missa de São Pio V, voltaram a freqüentá-la, a estudá-la e a fazer do Santo Sacrifício da Missa uma fonte de vida espiritual.
Como o modernismo instalado na Igreja deturpa as almas com seus erros, com seus ritos heretizantes, parece necessário devolver a elas a base que já não recebem mais no catecismo. Por isso o autor apresenta de modo suscinto o essencial sobre a Santa Missa, frizando seu duplo caráter, de verdadeiro sacrifício e de sacramento instituído para a nossa salvação.
  

APRESENTAÇÃO.

Este trabalho é a ordenação de trechos de várias obras, de vários autores (ver Bibliografia), que mostraram e provaram que a Missa enquanto sacrifício estava predita desde o Antigo Testamento, e, ainda, que Jesus anunciou - prometeu e instituiu o sacrifício-sacramento, tendo os Santos Padres da Igreja, desde os primórdios do Cristianismo, sempre ensinado aquilo que hoje é dogma de fé: Missa é sacrifício com a presença real (física) da Sagrada Vítima.

Se os dogmas relativos à Missa — isto é, o de ser a Missa um verdadeiro sacrifício, o da presença real, e o relativo ao sacerdócio ministerial — só foram formulados pelo Concílio de Trento, isto não significa que aquele Concílio do século XVI formulou uma doutrina nova, mas que tornou explícita a doutrina que até então havia sido sempre tacitamente aceita, e o fez em função da heresia protestante que negou, como ainda hoje nega, que a Missa seja sacrifício, querendo eles que seja um simples memorial do Senhor; negam, ainda, os protestantes a “presença real” e o “sacerdócio ministerial”.

Hoje, depois do Concílio Vaticano II, quando muitos prelados da Igreja Católica, e até mesmo altos prelados, por terem assimilado a heresia protestante, apresentam a Missa como um memorial da Ceia do Senhor, entendi ser proveitoso compilar, para ajudar a combater a heresia progressista, o que outros autores com sabedoria e profundidade já haviam escrito para demonstrar que a Missa enquanto sacrifício está inserida no Deposito da Fé católica, estando predita no Velho Testamento e confirmada no Novo Testamento.

        Rio de Janeiro, no ano de 1992.

            Francisco Lafayette de Moraes.

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