terça-feira, 7 de julho de 2015

SANTA MADRE IGREJA CATÓLICA - PARTE II



Assim, e em relação com a unicidade e universalidade da mediação salvífica de Jesus Cristo, deve crer-se firmemente como verdade de fé católica a unicidade da Igreja por Ele fundada (Mt. 16, 18). Como existe um só CRISTO, também existe um só Seu Corpo e uma só Sua Esposa: “uma só Igreja católica e apostólica”. Por outro lado, as promessas do Senhor de nunca abandonar a Sua Igreja (Mt. 16, 18; 28, 20) e de guiá-la com o Seu ESPÍRITO (Jo. 16, 13) comportam que, segundo a fé católica, a unicidade e unidade, bem como tudo o que concerne a integridade da Igreja, jamais virão a faltar.

           Os fiéis são obrigados a professar que existe uma continuidade histórica – radicada na sucessão apostólica – entre a Igreja fundada por Cristo e a Igreja Católica: “Esta é a única Igreja de CRISTO (...) que o nosso Salvador, depois da Sua Ressurreição, confiou a Pedro para apascentar (Jô. 21, 17), encarregando-o a ele e aos demais Apóstolos de a difundirem e de a governarem (Mt. 28, 18 - ss); levantando-a para sempre como coluna e esteio da verdade (Tm. 3, 15). Esta Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste (subsistit in) na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele”.

Com a expressão “subsistit in” o Concílio Vaticano II quis harmonizar duas afirmações doutrinais: por um lado, a de que a Igreja de CRISTO, não obstante as divisões dos cristãos, continua a existir plenamente só na Igreja Católica e, por outro, a de que “existem numerosos elementos de santificação e de verdade fora de sua composição”, isto é, nas igrejas e comunidades eclesiais que ainda não vivem em plena comunhão com a Igreja Católica. A cerca destas, porém, deve afirmar-se que “o seu valor deriva da mesma plenitude da graça e da verdade que foi confiada a Igreja Católica”.

         Existe portanto uma única Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele”. (Declaração “Dominus Jesus”)
         Há mais de 2700 anos DEUS ESPÍRITO SANTO já tinha definido esta verdade ao profeta Isaías:

         “Eis Meu Servo que EU amparo, Meu Eleito ao qual dou toda a Minha afeição, faço repousar sobre ELE meu ESPÍRITO, para que leve ás nações a VERDADEIRA RELIGIÃO. Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega. Anunciará com toda a franqueza a VERDADEIRA RELIGIÃO; não desanimará, nem desfalecerá, até que tenha estabelecido a VERDADEIRA RELIGIÃO; sobre a Terra, e até que as ilhas desejem Seus ensinamentos”. (Is. 42, 1-4)

         Esta profecia cumpriu-se, quando Nosso Senhor JESUS CRISTO ungiu o Apóstolo Pedro como responsável pela condução da Sua Igreja: “E Eu te declaro: tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a Minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra Ela”. (Mt 16,18)

         “Apoiada na Sagrada Escritura e na tradição, ensina (o Concílio) que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único Mediador e o caminho da salvação é CRISTO, que se nos torna presente no Seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo (Mc. 16,16; Jo. 3,5), ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo como por uma porta. Por isso, não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja Católica foi fundada por Deus, através de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disto não quiserem nela entrar ou nela preservar”. (Constituição dogmática “Lunem Gentium” (14a))
         “A Igreja foi fundada no tempo por CRISTO Redentor”. (“Gaudium et spes” (40 b))

         “O CRISTO Senhor fundou uma só e única Igreja”. (“Untatis Redint gratio” (1a))
         “Ele fundou sua Igreja como o Sacramento da salvação”. (“Adgentes” (5a))
         “(...) Jesus aponta Sua Igreja como caminho normativo. Não fica, pois, à discrição do homem o aceita-la ou não, sem conseqüências”. (Puebla – 1979)

         “De nossa análise consta que a autêntica Igreja não pode ser entendida como uma utopia que visaria atingir todas as “Comunidades” hoje divididas e separadas. A verdadeira Igreja, bem como sua unidade, não são exclusivamente uma realidade futura. Elas já se encontram na Igreja Católica, na qual está realmente presente a Igreja de CRISTO”. (Pontifícia Comissão Teologia Internacional – 1984)

         “Não se salva, contudo, embora incorporada à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece no seio da Igreja com o corpo, mas não com o coração. (...) Se a Ela (os batizados) não correspondem por pensamentos, palavras e obras, longe de se salvarem, serão julgados com maior severidade”. (Lúmen Gentium, nº 14)

         Sua Santidade, o Papa Bento XVI, é o papa de número 265 na história da Igreja, portanto, o 264º sucessor de São Pedro. Ou seja, desde que Nosso Senhor Jesus Cristo delegou aos homens o poder máximo: A condução de Sua Igreja, única instrumento pleno de salvação das almas.

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