Santa do dia 22 - SANTA RITA DE CÁSSIA
Rita nasceu no ano de 1381,
na província de Umbria, Itália, exatamente na cidade de Cássia. Rita, ainda na
infância, manifestou sua vocação religiosa. Diferenciando-se das outras
crianças, ao invés de brincar e aprontar as peraltices da idade, preferia ficar
isolada em seu quarto, rezando.
Para atender aos desejos de seus pais já idosos, Rita casou-se com um homem de
nome Paulo Ferdinando, que, a princípio, parecia ser bom e responsável. Mas,
com o passar do tempo, mostrou um caráter rude, tornando-se violento e
agressivo. A tudo ela suportava com paciência e oração. Tinha certeza de que a
penitência e a abnegação conseguiriam convertê-lo aos preceitos de amor a
Cristo. Um dia, Paulo, finalmente, se converteu sinceramente, tornando-se bom
marido e pai. Entretanto suas atitudes passadas deixaram um rastro de
inimizades, que culminaram com seu assassinato, trazendo grande dor e
sofrimento ao coração de Rita.
Dedicou-se, então, aos dois filhos ainda pequenos, que na adolescência
descobriram a verdadeira causa da morte do pai e resolveram vingá-lo, quando
adultos. Rita tentou, em vão, impedir essa vingança. Desse modo, pediu a
interferência de Deus para tirar tal idéia da cabeça dos filhos e que, se isso
não fosse possível, os levasse para junto dele. Assim foi. Em menos de um ano,
os dois filhos de Rita morreram, sem concretizar a vingança.
Ela se entregou,
completamente, a uma vida de orações e penitências, com humildade e obediência
total às regras agostinianas. Sua fé era tão intensa que na sua testa apareceu
um espinho da coroa de Cristo, estigma que a acompanhou durante quatorze anos,
mantido até o fim da vida em silencioso sofrimento dedicado à salvação da
humanidade.
Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.
Rita morreu em 1457, aos setenta e seis anos, em Cássia. Sua fama de santidade atravessou os muros do convento e muitos milagres foram atribuídos à sua intercessão. Sua canonização foi assinada pelo papa Leão XIII em 1900.
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