quinta-feira, 7 de agosto de 2014

OS MANDAMENTOS DE DEUS

DECÁLOGO  E A LEI DE DEUS

tabuaQuando Deus criou o gênero humano no início da Criação, nas pessoas de Adão e Eva, Ele os criou à Sua “Imagem e Semelhança”, elevando-os a uma natureza, dignidade e personalidade perfeitas; soprou sobre eles o Seu Espírito, tornando-os puros e inocentes diante de Seus olhos. E viu que tudo era muito bom, na sua Criação. Mas, o antigo inimigo de Deus (Satanás), por inveja da Sua “obra” tão bela e perfeita, entrou em ação para deformá-la pelo pecado, induzindo os primeiros progenitores da Criação a romperem com o seu Deus e Criador, perdendo assim, a “graça santificante”, e o “estado de paraíso” e “felicidade”.
Adão e Eva esconderam-se da Face do Senhor Deus, entre as árvores do Jardim do Éden, quando foram feridos em sua natureza pela “culpa original”; mas Deus continuou amando Sua “obra” e vem ao encontro do homem procura-o e chama, dizendo: -”Onde estás?” (Gênesis 3, 9).
A propósito deste Ano de 1999 dedicado a Deus Pai, em preparação à Celebração do Grande Jubileu do Ano 2.000, do Nascimento do Verbo do Pai – Jesus Cristo, que assumiu a condição do “Novo Adão”, torna-se necessário e muito oportuno que todos os homens (o gênero humano) conheçam a Vontade do Pai Celeste, a fim de que possam responder ao Seu chamado, acolhendo Sua Lei de Amor para amá-Lo, através da observância dos Dez Mandamentos da Lei de Deus.
“Bendito seja o Deus e Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, do alto dos Céus, nos abençoou com toda a espécie de bênçãos espirituais em Cristo. Foi assim que n’Ele nos escolheu antes da constituição do mundo, para sermos santos e imaculados diante dos Seus olhos” (Ef 1, 3-4).

O Decálogo
Nisto consiste o amor: “que vivamos segundo Seus Mandamentos” (II João, 6), os quais, são compreendidos por dez (10) “Preceitos” distintos entre si. Estes “Preceitos” são a síntese da vida moral do crente (cristão), ou seja também daqueles que creem em Deus, respeitando, obedecendo, acatando e cumprindo sua Lei Divina.
“Amar a Deus” significa colocar em “prática” os Preceitos Divinos, através dos quais, é construído o fundamento e o alicerce que sobre eles se formará e erguerá a “estrutura” equilibrada e firme da vida terrena do homem em relação a Deus, à Família, à Sociedade, e aos indivíduos de um modo geral.
Os Dez Mandamentos foram prescritos nas Tábuas da Lei por Deus com manifestações sobrenaturais do Poder Divino, no monte Sinai à vista de Moisés, para que ele orientasse e guiasse o Povo Israelita no deserto, após a libertação deles da escravidão do Faraó no Egito.
Jesus atestou a perenidade do Decálogo, que é o conjunto dos Dez Mandamentos de Deus, praticando-o e pregando-o. Fiel às Escrituras e conforme o exemplo de Jesus, a Igreja reconheceu no Decálogo um significado e uma importância primordiais. O Decálogo forma uma unidade orgânica, onde cada mandamento remete a todo o conjunto. Transgredir um mandamento é infringir toda a Lei.
A Lei é uma instrução paterna de Deus, onde apresenta os caminhos para a felicidade e proscreve os caminhos do mal, mas somente Cristo, ensina e concede a Justiça de Deus, ou seja, a salvação que vem de Deus. A nossa justificação foi merecida pela Paixão de Cristo, sendo-nos concedida pelo Batismo, através do qual é apagado a culpa do pecado original, que herdamos dos primeiros pais (Adão e Eva), reconciliando-nos com Deus-Criador.

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