quinta-feira, 14 de agosto de 2014

QUARTO E QUINTO MANDAMENTO

Quarto mandamento: “Honra teu pai e tua mãe”.

Este é o único mandamento que é acompanhado de uma promessa do Senhor: “Honra teu pai e tua mãe, para que sejas feliz e tenhas longa vida sobre a terra” (Dt. 5, 16).

Ele prescreve o fundamento da instituição da Família, na visão de Deus Pai, através do Sacramento do Matrimônio, ficando portanto, excluídos novos modelos de família fundados sobre a convivência, a “união livre”, a poligamia, etc., clandestinamente, alheios ao sacramento. Deus deu autoridade aos pais sobre os filhos para o próprio bem deles. O casamento e a família estão ordenados para o bem dos cônjuges, a procriação e a educação dos filhos, no temor ao Senhor. Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos filhos, provendo-os de suas necessidades físicas e espirituais, inclusive a transmissão da Fé, da oração e das virtudes, e também devem favorecer a vocação de seus filhos no seguimento a Cristo. São deveres dos filhos quanto a seus pais: respeito, gratidão, ajuda e justa obediência aos seus princípios, conselhos e orientações, evitando quanto possível as más companhias, que desvirtuam a boa educação e corrompem os bons costumes que recebemos dos nossos pais. De forma quase semelhante dá-se a relação entre a autoridade pública e seus cidadãos, em conformidade com a Luz do Evangelho. “Honra teu pai de todo coração, não esqueças os gemidos de tua mãe; lembra-te de que sem eles não terias nascido, e faze por eles o que fizeram por ti” (Eclo 7,29-30).

Quinto mandamento: “Não matarás”.

Desde o momento da concepção até a morte, a vida humana é sagrada já que foi criada à “imagem e semelhança” de Deus vivo e Santo. Por isso, assassinar um ser humano ou tirar a própria vida é gravemente contrário à dignidade da pessoa e à santidade do Criador, exceto quando em legítima defesa, quando se tira de um opressor injusto a sua possibilidade de prejudicar. Significa este mandamento, observar e acatar o respeito devido ao valor da vida humana, desde sua origem (concepção) até o término do curso natural da vida terrena, seja ela por velhice, doença, acidentes, etc., sem contudo, legitimar e utilizar outros meios “artificiais”, clandestinos e perversos para tirar a vida natural dos seres humanos. “Com efeito, quem quiser amar a vida e ver dias felizes, refreie sua língua do mal e seus lábios de palavras enganadoras; aparte-se do mal e faça o bem, busque a paz e siga-a” (I Pd 3, 8-11).

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